Arquivo da categoria: Filosofia

Torne a vida mais divertida, você está aqui para ser feliz

Há algum tempo, eu estava meio pra baixo, um pouco chateado com a minha vida, achando que ela poderia ser melhor. Tenho certeza de que todos já passamos por esse tipo de momento, em que você está desanimado, mesmo que não tenha nada de errado acontecendo. Simplesmente, a vida começa a ficar um pouco previsível demais, meio repetitiva.

Bem, recentemente, eu melhorei. Sabem por quê? Por que eu me lembrei que a melhor maneira de ser feliz, é estar aberto a novas experiências. A felicidade não é o tipo de coisa que vem por conta própria, você não fica sentado no sofá esperando ela chegar. Se você não experimenta coisas novas, se não acrescenta emoção à sua vida, então ela vai continuar monótona para todo o sempre.

Por exemplo, um grupo de pessoas resolveu, por iniciativa da Volkswagen, criar uma escadaria musical na saída de um metrô, para motivar as pessoas a usarem a escada convencional em vez da escada rolante. O resultado: 66% mais pessoas do que o normal passaram para a escada convencional, que agora não era mais tão convencional assim. Ou seja, a vida fica muito mais interessante quando se insere um pouco de diversão:

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Imaginando as Dez Dimensões

Bem, como vocês devem ter percebido pelo Sumindo no Tempo, eu me interesso muito por viagens temporais, teoria de universos paralelos, etc. Então, a pedidos de alguns leitores que também são meus amigos, vou postar aqui este vídeo explicando as dez dimensões. O vídeo está em inglês, mas se você tiver dificuldade para entender, eu escrevi a tradução logo embaixo: Leia o resto deste post

O Gato de Schrödinger

Sabe, eu ouvi um amigo uma vez me contar sobre a teoria do gato de Schrödinger. Na época, eu achei que não passava de uma idéia estranha para explicar a física quântica, que é algo mais estranho ainda. Mas agora faz muito mais sentido.

A teoria é assim: imagine que você coloca um gato dentro de uma caixa, com comida, água, e uma cápsula de veneno, que pode (ou não) disparar em um momento randômico. Então, você fecha a caixa e sai para dar uma volta. Tecnicamente, como você não sabe se a cápsula disparou até que a caixa seja aberta, o gato pode ser tido como vivo e morto ao mesmo tempo.

Essa teoria foi formulada por Erwin Schrödinger para tentar explicar ao povo o funcionamento da mecânica quântica, mas pode ser expandido para um conceito maior do que esse: a vida.

Sim, porque a vida é feita de escolhas. Cada escolha que nós fazemos pode ter resultados tanto bons quanto ruins. Mas até que tal escolha seja feita, podemos considerar ambos os resultados, por mais que as evidências apontem para um deles.

Infelizmente, às vezes o resultado ruim acontece. E quando esse é o caso, chega o momento da nossa vida em que precisamos ser mais maduros e lidar com as consequências. Nunca as lições que aprendemos pela vida são mais levadas em conta e mais postas em prova do que quando precisamos consertar nossos próprios erros.

E eu não estou dizendo isso como se eu tivesse feito escolhas certas e/ou reparado meus erros. Oh, não senhor. Eu cometi uma quantia medonha de erros durante a minha vida, e não consegui corrigir a maioria deles. Esses erros vão ficar marcados para toda a minha vida. Não é o tipo de situação facilmente reversível. Na verdade, eu nem mesmo sei se é reversível. Só o que eu sei é que eu fiz escolhas ruins, e minha vida está constantemente mudando por causa disso.

Mas sabe o que é mais instigante? Eu quero errar. Eu sei quando uma escolha tem alta probabilidade de acabar mal, e ainda assim eu persisto. Sabe por quê? Porque eu estou tentando. E é isso que importa. Por mais que algumas escolhas acabem mal para mim, se eu não as fizer eu nunca vou entender como a vida funciona. E aí eu nunca vou amadurecer.

Mas talvez a vida rode em volta da incerteza. Na minha opinião o Universo não é regido por regras abstratas: não há regras. O que há são somente nossas escolhas e ações, e as repercussões que elas têm nas nossas vidas e nas dos outros. E é isso que realmente importa.

Nós Estamos Aqui – O Pálido Ponto Azul

Eu tinha visto esse vídeo no Colégio Técnico da UNESP faz tempo, mas só lembrei de postar aqui agora. O nome é Pale Blue Dot (Pálido Ponto Azul), sobre um texto de Carl Sagan, narrado por ele próprio.

Basicamente, a história é: em 1990, depois de completar sua missão principal, a NASA enviou um comando para a Voyager 1 para se virar e fotografar os planetas que visitou. Eles compilaram cerca de 60 imagens, criando um mosaico do Sistema Solar. Uma das imagens era a da Terra, a 6,4 bilhões de quilômetros de distância, mostrando-a como um “pálido ponto azul” na granulada imagem.

Carl Sagan disse que a famosa fotografia tirada da missão Apollo 8, mostrando a Terra acima da Lua, forçou os humanos a olharem a Terra como somente uma parte do Universo. No espírito desta realização, Sagan disse que pediu para que a Voyager tirasse uma fotografia da Terra do ponto favorável que se encontrava no fim do Sistema Solar.

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O que aproveitamos numa jornada não é o destino final, mas a jornada em si.

Queria aproveitar para postar esse vídeo que o Lucas Dutra me passou outro dia. O cara que aparece no vídeo tinha planejado viajar a pé de Pequim até a Alemanha. A viagem durou cerca de um ano e pouco mais de 4000 km, mas ele não chegou a sair da China. Ainda assim é muito interessante, principalmente porque em vez de filmar as passagens dele pelo país, ele tirou fotos e fez montagens. É realmente interessante ver que o tempo realmente passou, com o crescimento do cabelo e barba dele:

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