Arquivo mensal: outubro 2009

Análise de Tom Clancy’s H.A.W.X Publicada

Olá para todos, em homenagem à apresentação da Esquadrilha da Fumaça na minha cidade na semana passada, aqui está uma análise do jogo de jatos de caça, Tom Clancy’s H.A.W.X. Aproveitem.

E para a alegria de vocês, ainda vou colocar outro post aqui nesse fim-de-semana. Vejo vocês em breve!

Torne a vida mais divertida, você está aqui para ser feliz

Há algum tempo, eu estava meio pra baixo, um pouco chateado com a minha vida, achando que ela poderia ser melhor. Tenho certeza de que todos já passamos por esse tipo de momento, em que você está desanimado, mesmo que não tenha nada de errado acontecendo. Simplesmente, a vida começa a ficar um pouco previsível demais, meio repetitiva.

Bem, recentemente, eu melhorei. Sabem por quê? Por que eu me lembrei que a melhor maneira de ser feliz, é estar aberto a novas experiências. A felicidade não é o tipo de coisa que vem por conta própria, você não fica sentado no sofá esperando ela chegar. Se você não experimenta coisas novas, se não acrescenta emoção à sua vida, então ela vai continuar monótona para todo o sempre.

Por exemplo, um grupo de pessoas resolveu, por iniciativa da Volkswagen, criar uma escadaria musical na saída de um metrô, para motivar as pessoas a usarem a escada convencional em vez da escada rolante. O resultado: 66% mais pessoas do que o normal passaram para a escada convencional, que agora não era mais tão convencional assim. Ou seja, a vida fica muito mais interessante quando se insere um pouco de diversão:

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Análise de Batman: Arkham Asylum Publicada

Gaaaaah, realmente faz muito tempo desde a última vez que eu postei aqui. Mas tudo tem sua justificativa. Dessa vez, além de estar ocupado com a Semana de Ciência e Tecnologia da minha escola, eu ainda estava jogando Batman para poder ter uma opinião formada para escrever a análise que você encontra aqui.

Há uma possibilidade de que eu ainda consiga colocar uma segunda análise no blog neste fim de semana. Aguardem!

Batman & Supervilões

Bem, eu comecei a jogar o demo de Batman: Arkham Asylum que baixei pelo Steam, e pretendo fazer uma análise desse game. Estou tentando desesperadamente encontrar alguém que tenha a versão completa para me emprestar. Caso eu não consiga encontrar, farei uma análise de “primeiras impressões”, falando somente sobre o demo e sobre as impressões que ele me passou.

Mas aproveitando que tocamos no assunto, Batman com certeza é o personagem menos interessante em todos os lugares que aparece, exceto nesse jogo. Por exemplo, quando eu assisto ao Cavaleiro das Trevas, eu não quero ver o Batman exibindo suas habilidades de ter todas as tecnologias mais caras do multiverso e gastá-las como se fossem feitas de pão. Não, eu assisto o filme por causa do Coringa. E não se preocupem, esse post não vai se transformar num monte de baboseiras repetindo pela bilionésima vez o que todos já disseram sobre quão bom Heath Ledger foi no filme (mas que ele foi, foi mesmo). O caso é que o trunfo do Batman são os vilões, pois ninguém consegue se simpatizar com um cara fechado e recluso que resolve os problemas batendo nas coisas ou jogando bat anti-sprays nelas, e então batendo. Pessoalmente, eu acho que Batman só é superado no quesito desinteressante pelo Robin. Mas não entremos nesse mérito da questão.

O caso é que, já deixando isso dito, esse jogo foi a primeira vez em que eu realmente gostei do Batman como personagem, em vez de gostar somente da atmosfera causada por ele. Não sei por que, mas simplesmente aconteceu. De qualquer forma, voltando ao assunto de vilões e supervilões: por que diabos a indústria do entretenimento colocou todos esses malditos clichês neles? Quantas malditas vezes você já viu vilões brincarem com seus inimigos, tentando provar que são superiores, em vez de pararem de ser estúpidos e terminar logo com isso? Bem, outro dia o Douglas me passou o link para um post do site Ñ.intendo, que dava algo parecido com um manual de como se tornar um vilão que possa ter alguma chance de vencer e dominar o mundo, em vez de perder para um maluco de capa e roupa colorida, ou para um grupo de palhaços segurando espadas e/ou varinhas mágicas. Então, aí vai a lista do que irei fazer quando dominar o mundo (retirada desse post do site):

  1. Minhas Legiões do Terror terão capacetes com visores de acrílico, e não placas tampando o campo de visão.
  2. Meus dutos de ventilação serão pequenos demais para alguém rastejar por eles.
  3. Meu nobre meio irmão, do qual usurpei o trono, será morto, não mantido anônimo em uma cela esquecida em minha masmorra.
  4. Fuzilamento não é bom demais para meus inimigos.
  5. O Artefato que é a fonte de meu poder não será mantido na Montanha do Desespero, além do Rio de Fogo guardado pelos Dragões da Eternidade. Será mantido em uma caixa forte convencional. Isso também se aplica ao objeto que é minha única fraqueza.
  6. Não irei me gabar da situação de meus inimigos antes de matá-los.
  7. Quando tiver capturado meu adversário e ele disser “Olhe, antes de me matar, pelo menos me conte sobre o que você planeja fazer.” Eu direi “não” e atirarei nele. Pensando bem, vou atirar nele e depois dizer “não”.
  8. Depois de raptar a linda princesa, iremos nos casar imediatamente em uma discreta cerimônia civil, não um espetáculo de três semanas de duração durante as quais a fase final de meu plano será implementado.
  9. Não incluirei um mecanismo de autodestruição a não ser que seja absolutamente necessário. Se o for, não será um grande botão vermelho escrito “Perigo, não aperte”. O grande botão vermelho “Não Aperte” irá disparar uma saraivada de balas em qualquer um estúpido o bastante para apertá lo. Ao mesmo tempo, botões “LIGA/DESLIGA” não serão claramente indicados em meus painéis.
  10. Não levarei meus inimigos para interrogatório no centro de meu castelo. Um pequeno hotel, na periferia de meu Reino servirá perfeitamente.
  11. Serei seguro de minha superioridade. Assim, não sentirei necessidade de prová-la, deixando pistas na forma de charadas ou permitindo que meus inimigos mais fracos permaneçam vivos, para mostrar que não representam ameaça para mim.
  12. Um de meus conselheiros será uma criança de cinco anos. Qualquer falha em meus planos que ela seja capaz de detectar será corrigida antes da implementação.
  13. Todos os inimigos mortos serão cremados. Os corpos levarão repetidos tiros de munição de grosso calibre. Ninguém será deixado para morrer no fundo de um penhasco. O anúncio de suas mortes, bem como a respectiva celebração do evento, serão adiados até depois dos procedimentos acima mencionados.
  14. O herói não terá direito a um último beijo, último cigarro ou qualquer tipo de último pedido.
  15. Nunca usarei nenhum dispositivo com um contador digital. Se achar que tal dispositivo é essencial, o marcarei para ativação quando o contador chegar em 117 e o heróis estiver começando a pensar em um plano para desativá-lo.
  16. Nunca usarei a frase “Antes de matá-lo, há uma coisa que desejo saber”.
  17. Quando empregar pessoas como conselheiros, ocasionalmente irei escutar seus conselhos.
  18. Se um jovem e atraente casal entra em meu Reino, irei monitorar cuidadosamente suas atividades. Se descobrir que são felizes e apaixonados, os ignorarei. Entretanto, se as circunstâncias os forçaram a ficar juntos, contra sua vontade, e se passam todo o tempo implicando e criticando um ao outro exceto em ocasiões quando estão salvando a vida um do outro, momento em que há toques de tensão sexual no ar, ordenarei imediatamente sua execução.
  19. Não irei ter um filho. Apesar de suas risíveis e mal planejadas tentativas de usurpar meu poder sempre falharem, isso pode se tornar uma distração fatal em um período crucial.
  20. Não terei uma filha. Ela iria ser tão bonita quando má, mas uma simples olhada para a expressão no rosto do herói e ela irá trair o próprio pai.
  21. Apesar de ser uma forma comprovada de aliviar o stress, não irei soltar risadas maníacas. Com essas risadas, quando ocupado, é muito fácil deixar de perceber pequenas nuances e acontecimentos que um indivíduo mais atento pode identificar e responder à altura.
  22. Irei contratar um estilista talentoso para criar uniformes originais para minhas Legiões do Terror, ao contrário de certos modelos baratos que os fazem parecer tropas nazistas, legiões romanas ou hordas de selvagens mongóis. Todos foram eventualmente derrotados e quero que minhas tropas tenham uma inspiração moral mais positiva.
  23. Não importa o quão tentador seja a perspectiva de poder ilimitado, não irei absorver qualquer campo de energia maior que minha cabeça.
  24. Irei manter um estoque especial de armas de baixa tecnologia e treinar minhas tropas em seu uso. Assim, mesmo que os heróis consigam destruir meu gerador de energia e/ou desativar as armas de energia padrão, minhas tropas não serão sobrepujadas por um bando de selvagens armados com lanças e pedras.
  25. Irei manter uma estimativa realista de minhas forças e fraquezas. Mesmo que isso tire parte da diversão do trabalho, pelo menos nunca irei dizer a frase ‘Não, não pode ser! EU SOU INVENCÍVEL!!!” (após a qual, normalmente a morte é instantânea.)
  26. Não importa o quão bem funcione. Jamais irei construir qualquer tipo de equipamento que seja completamente indestrutível exceto por um pequeno e virtualmente inacessível ponto vulnerável.
  27. Não importa o quão atraentes certos membros da rebelião podem ser. Provavelmente em algum lugar há alguém igualmente atraente que não está tentando desesperadamente me matar. Assim, pensarei duas vezes antes de ordenar que uma prisioneira seja levada a meus aposentos.
  28. Nunca construirei uma única unidade de nada importante. Todos os sistemas essenciais terão painéis de controles e fontes de força redundantes. Pela mesma razão, sempre carregarei pelos menos duas armas carregadas, todo o tempo.
  29. Meu monstro de estimação será mantido em uma jaula bem segura, da qual ele não poderá escapar e na qual não poderei cair por acidente.
  30. Irei me vestir com cores claras e alegres, isso deixará meus inimigos confusos.
  31. Todos os magos incompetentes, escudeiros, bardos sem talento e ladrões covardes em meu Reino serão executados. Meus inimigos certamente desistirão e abandonarão sua cruzada se não tiverem um parceiro cômico ao lado.
  32. Todas as camponesas ingênuas e peitudas que servem bebidas em tabernas serão trocadas por garçonetes experientes e profissionais, que não irão dar apoio ao herói ou servir de par romântico para seu ajudante.
  33. Não terei um ataque de fúria e matarei o mensageiro que me trouxe más notícias só para mostrar o quão mal realmente sou. Bons mensageiros são difíceis de achar.
  34. Não exigirei que as mulheres em postos de comando em minha organização usem tops de aço inoxidável. A moral da tropa fica bem melhor com um código de vestimenta mais casual. Ao mesmo tempo, roupas feitas inteiramente de couro serão reservadas para ocasiões formais.
  35. Nunca vou me transformar em uma cobra. Isso nunca funciona.
  36. Não irei deixar crescer um cavanhaque. Nos velhos tempos fazia com que você parecesse diabólico, hoje o torna um membro frustrado da Geração X.
  37. Não irei prender membros do mesmo grupo no mesmo bloco da masmorra. Muito menos na mesma cela. Se são prisioneiros importantes, irei manter a única chave da cela comigo, ao invés de deixar uma cópia com cada guarda do destacamento da prisão.
  38. Quando meu tenente de confiança disser que minhas legiões do Terror estão perdendo uma batalha, eu acreditarei nele. Afinal, ele é meu tenente de confiança.
  39. Se um inimigo que acabei de matar tem irmãos ou filhos em algum lugar, irei encontrá-los e executá-los imediatamente, ao invés de esperar que cresçam nutrindo sentimentos de vingança contra mim.
  40. Se eu não tiver escapatória a não ser me envolver em uma batalha, certamente não liderarei na frente de minhas Legiões do Terror, nem irei procurar o líder adversário entre o exército inimigo.
  41. Não irei ser cavalheiresco ou bom esportista. Se possuir uma super arma contra a qual não há defesa, a usarei assim que for possível, ao invés de mantê-la guardada.
  42. Assim que meu poder estiver estabelecido, irei destruir todos aqueles inconvenientes dispositivos de viagem no tempo.
  43. Quando capturar o herói, terei certeza de também capturar seu cachorro, macaco, furão ou qualquer outro bichinho bonitinho de dar nojo, capaz de desamarrar cordas e roubar chaves, que por acaso ele tenha como mascote.
  44. Irei manter uma saudável dose de ceticismo quando capturar a linda rebelde e ela disser que está atraída por meu poder e boa aparência, e alegremente trairá seus companheiros se eu deixá-la tomar parte em meus planos.
  45. Só irei contratar caçadores de recompensa que trabalhem por dinheiro. Aqueles que trabalham por prazer tendem a fazer coisas tolas como equilibrar as chances, para dar ao outro cara uma disputa justa.
  46. Terei um claro entendimento sobre quem é responsável pelo que em minha organização. Por exemplo, se meu general fracassou, não irei sacar minha arma, apontar para ele, dizer “e este é o preço do fracasso” então subitamente apontar e matar um subalterno qualquer.
  47. Quando um conselheiro disser “Meu Lorde, ele é somente um homem. O que apenas um homem pode fazer?” Eu responderei: “Isso!” e matarei o conselheiro.
  48. Se descobrir que algum fedelho começou uma cruzada para me destruir, irei chaciná-lo enquanto ele ainda é um fedelho, ao invés de esperar que cresça e se torne um adulto.
  49. Tratarei qualquer monstro que eu venha a controlar através de mágica ou tecnologia com respeito e ternura. Assim, se perder o controle sobre ele, não virá imediatamente atrás de mim por vingança.
  50. Se descobrir a localização aproximada do único artefato que pode me destruir, não irei mandar todas as minhas tropas para recuperá-lo. Ao contrário, mandarei as tropas atrás de alguma outra coisa, e discretamente colocarei um anúncio de “procura-se, gratifica-se bem “, em um jornal local.
  51. Meus computadores principais terão seu próprio sistema operacional, que será totalmente incompatível com IBM PCs ou Macs.
  52. Se um dos guardas de minha masmorra começar a esboçar preocupação com as condições na cela da linda princesa, ele será imediatamente transferido para uma função com menos envolvimento com pessoas.
  53. Irei contratar um time de arquitetos e pesquisadores de alto nível para examinar meu castelo e me informar de quaisquer passagens secretas e túneis abandonados que eu tenha conhecimento.
  54. Se a linda princesa que capturei disser “Nunca irei me casar com você! Nunca! Está ouvindo? Nunca!” eu direi: “Tudo bem.” E a executarei.
  55. Não farei uma barganha com uma criatura demoníaca e depois tentarei desfazê-la apenas porque me senti com vontade.
  56. Os mutantes deformados e malucos psicóticos terão seu lugar em minhas Legiões do Terror. Entretanto antes de mandá-los em uma importante missão secreta que demande tato e sutileza, verificarei se há alguém mais igualmente qualificado, e que atraia menos atenção.
  57. Minhas Legiões do Terror serão treinadas em tiro básico. Qualquer um que não consiga aprender a acertar algo do tamanho de um homem a 10 metros de distância, será usado como alvo.
  58. Antes de utilizar qualquer tipo de artefato ou máquina capturada, irei ler cuidadosamente o manual de instruções.
  59. Se for necessário fugir, não irei parar para fazer uma pose dramática e dizer uma frase profunda.
  60. Nunca irei construir um computador inteligente que seja mais esperto do que eu.
  61. Pedirei a meu conselheiro de cinco anos de idade que tente decifrar qualquer código que eu estiver pensando em adotar. Se ele o decifrar em menos de 30 segundos, não será usado. Nota: Isso também se aplica a passwords.
  62. Se meus conselheiros perguntarem “Por que está arriscando tudo nesse plano louco?” Não irei prosseguir até ter uma resposta que os satisfaça.
  63. Irei projetar os corredores de minha fortaleza para que não haja alcovas ou suportes estruturais protuberantes que possam ser usados como abrigo por intrusos durante um tiroteio.
  64. Lixo será eliminado em incineradores, não compactadores. E eles serão mantidos acesos, sem aquele nonsense de chamas que se ativam através de túneis de acesso, em intervalos previsíveis.
  65. Irei me consultar com um psiquiatra e me curar de todas as estranhas fobias e bizarros hábitos compulsivos que possam se mostrar uma desvantagem.
  66. Se for obrigatório que existam terminais de computador de acesso público, os mapas que mostram meu complexo terão uma sala claramente marcada como Sala de Controle Central. Essa sala será a Câmara de Execução. A sala de controle central de verdade estará indicada como Câmara de Contenção de Transbordamento do Esgoto.
  67. Meu teclado de segurança na verdade será um scanner de impressões digitais. Qualquer um que observe um usuário digitar seu código e consequentemente tente digitar a mesma sequência irá ativar o alarme central.
  68. Não importa quantos curtos circuitos há no sistema, meus guardas serão instruídos a tratar cada câmera de segurança com defeito como caso de emergência total.
  69. Pouparei a vida de alguém que tenha me salvado no passado. Isso só é razoável se estimular outros a fazê-lo. Entretanto a oferta só é válida uma única vez. Se querem que os poupe novamente, é melhor que salvem minha vida mais uma vez.
  70. Todas as parteiras serão banidas de meu reino. Os bebês nascerão em hospital supervisionados pelo Estado. Órfãos serão colocados em lares adotivos, não abandonados na floresta para serem criados por criaturas selvagens.
  71. Quando meus guardas se separarem para procura por intrusos, eles sempre andarão em grupos de pelo menos dois. Serão treinados para que se um desaparecer misteriosamente no meio da patrulha, o outro iniciará imediatamente um alerta e chamará por reforços, ao invés de ficar procurando o colega pelas esquinas.
  72. Se eu decidir testar a lealdade de um assistente, para descobrir se ele pode ser promovido a homem de confiança, terei um grupo de atiradores de elite por perto, caso a resposta seja não.
  73. Se todos os heróis estão ao lado de um mecanismo esquisito e me desafiando, usarei uma arma convencional, ao invés de disparar minha super arma invencível contra eles.
  74. Não concordarei em deixar os heróis partirem livres, se vencerem uma competição, mesmo que meus conselheiros digam que está tudo arranjado e que é impossível para eles ganhar.
  75. Quando criar uma apresentação multimídia de meu plano, feita para que meu conselheiro de cinco anos de idade possa facilmente entender os detalhes, não irei chamar o disco de “Projeto Overlord” e deixá-lo solto em minha mesa.
  76. Irei instruir minhas Legiões do Terror para atacarem o herói em massa, ao invés de ficarem em volta dele esperando enquanto um ou dois atacam de cada vez.
  77. Se o herói correr para meu telhado, não irei atrás dele em uma tentativa de atirá-lo do alto. Também não lutarei com ele na beira de um despenhadeiro. (No meio de uma ponte de cordas sobre um rio de lava derretida é algo que não vale nem a pena considerar.)
  78. Se tiver um surto de insanidade e decidir oferecer ao herói a chance de rejeitar um emprego como meu Braço Direito, irei reter sanidade o suficiente para esperar que meu atual Braço Direito saia da sala antes de fazer a oferta.
  79. Não direi para minhas Legiões do Terror “E ele deve ser trazido vivo!”. A ordem será: “E tentem trazê-lo vivo se for razoavelmente viável”.
  80. Se acontecer de minha máquina do Juízo Final possuir um botão de reversão, assim que tiver sido usada irei derretê-la e cunhar uma edição especial limitada de moedas comemorativas.
  81. Se minhas tropas mais fracas falharem na tentativa de eliminar o heróis, mandarei minhas melhores tropas, ao invés de perder tempo mandando tropas progressivamente mais fortes, a medida em que ele se aproxima de minha fortaleza.
  82. Quando lutar com o herói no alto de uma plataforma em movimento, o tiver desarmado, e estiver a ponto de acabar com sua vida, e ele olhar para algo atrás de mim e se jogar no chão, me jogarei imediatamente no chão também, ao invés de fazer uma expressão inquisitiva e olhar para trás para ver o que ele viu.
  83. Não irei atirar em nenhum de meus inimigos se eles estiveram de pé em frente a um suporte crucial de uma estrutura pesada, perigosa e precariamente equilibrada.
  84. Se estiver jantando com o herói, colocar veneno em sua taça, e subitamente tiver que sair da sala por alguma razão, pedirei novos drinques para nós, ao invés de tentar decidir se ele trocou ou não os copos.
  85. Não deixarei que prisioneiros de um sexo sejam vigiados por membros do sexo oposto.
  86. Não implementarei nenhum plano cujo passo final seja horrivelmente complicado, como “alinhe as 12 Pedras do Poder no altar sagrado então ative o medalhão no momento do eclipse total”. Ao invés disso, meu plano será ativado com a frase “aperte o botão “.
  87. Terei certeza de que minha Máquina do Juízo Final está devidamente dentro das regras de instalação, e corretamente aterrada.
  88. Meus tonéis de produtos químicos perigosos ficarão tampados quando fora de uso. Também não irei construir passagens e escadas sobre eles.
  89. Se um grupo de subordinados falhar miseravelmente em sua missão, não lhes darei uma grande bronca por sua incompetência, e em seguida enviar o mesmo grupo para tentar de novo.
  90. Depois de capturar a superarma do herói, não vou imediatamente dispensar minhas legiões e relaxar minha guarda pessoal porque acredito que qualquer um que possua a arma é invencível. Afinal, o herói tinha a arma e eu a tomei dele.
  91. Não vou projetar uma Sala de Controle Central em que todos os terminais deixem o operador de costas para a porta principal.
  92. Não irei ignorar o mensageiro esbaforido e obviamente agitado até que minha cavalgada ou outro entretenimento pessoal termine. O que ele tem a dizer pode ser importante.
  93. Se chegar a falar com o herói ao telefone, não irei ameaçá-lo. Ao contrário, direi que sua perseverança me deu uma nova visão da futilidade de minhas ações malvadas, e que se ele me deixar em paz por alguns meses de quieta contemplação irei provavelme nte voltar para o caminho do Bem. (heróis são incrivelmente fáceis de se enganar, quanto a isso).
  94. Se eu decidir realizar uma execução dupla do herói e de um subordinado que tenha falhado ou me traído, farei com que o herói seja executado primeiro.
  95. Quando efetuando uma prisão, meus guardas não deixarão que parem e peguem um objeto aparentemente inútil, por puro valor sentimental.
  96. Minha masmorra terão sua própria equipe médica qualificada, completa com guarda costas. Assim se um prisioneiro ficar doente e seu colega de cela disser ao guarda que é uma emergência, o guarda chamará um grupo de trauma, ao invés de abrir a cela para dar uma olhada.
  97. Minhas portas serão projetadas para se que alguém destrua o painel de controle do lado de fora, a porta feche, e se destrua o painel do lado de dentro, a porta abre. Não vice versa.
  98. As celas de minhas masmorras não conterão objetos com superfícies reflexivas ou nada que possa ser transformado em cordas.
  99. Qualquer conjunto de dados de importância crucial será acondicionado em arquivos de 1.45Mb, para não caberem em um único disquete.
  100. Finalmente, para manter todos os meus súditos contentes e descerebrados, irei prover a cada um acesso Internet ilimitado, grátis.

É, acho que isso está bom para começar.

Análise de Dwarf Fortress Publicada

Bem, eu prometi uma análise nesse fim de semana, aqui está uma análise. Sim, é verdade que não é uma videoanálise, nem é do Mirror’s Edge, mas acontece que aquilo está tomando mais tempo do que eu esperava. Não tenho certeza de quando vai ficar pronta, mas imagino que não deva demorar mais de uma semana e meia.

De qualquer forma, já está disponível a análise de Slaves to Armok: God Of Blood Chapter II – Dwarf Fortress aqui.

Até amanhã!

Análises & Videoanálises em Breve!

Sim, caros leitores (ou baratos, não sei quanto vocês custam)(que piada horrível), é exatamente isso que vocês leram no título do post. Na esperança de realizar algo que venha a se tornar um quadro permanente no blog, eu comecei a fazer resenhas e videoanálises de games, filmes, livros e músicas.

Não garanto que eu vá lançá-las todas as semanas, afinal tenho uma rotina bem apertada. Por exemplo: faz 2 semanas que eu não libero nenhum capítulo de Sumindo no Tempo aqui no blog. E videoanálises são mais complicadas ainda, porque além de requerir que primeiro eu tenha visto o que vou analisar, eu ainda preciso gravar o som, montar as imagens, juntar os dois, sincronizar tudo, publicar no YouTube, e então finalmente colocar aqui. Ufa!

É realmente trabalhoso. Tanto que, apesar de eu estar desde manhã trabalhando na videoanálise de Mirror’s Edge, aparentemente só vou conseguir terminar no fim de semana que vem. Mas não fiquem tristes, porque apesar de eu provavelmente só lançar uma videoanálise por mês, eu pretendo lançar análises escritas a cada 1 ou 2 semanas.

E agora que meu período de provas está no fim, vai ficar tudo muito mais fácil. Não tenho nada para postar hoje, então fiquem com a foto de um gato assustado: